2ª dose contra a Covid: Capital decide manter intervalo de dez semanas enquanto tiver estoques

Medida segue vigente no município até a chegada de mais uma remessa de imunizantes

Foto: Alina Souza / Correio do Povo

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre, confirmou, nesta quinta-feira, que enquanto tiver estoques vai manter o intervalo de dez semanas entre a aplicação das doses com as fórmulas da Pfizer e AstraZeneca. Conforme o comunicado da pasta, a medida, que entrou em vigor em 13 de julho, fica mantida até a chegada de mais imunizantes. A tendência é de que, a partir daí, uma reunião entre autoridades estaduais e municipais de saúde formalize a decisão de retomar o prazo de 12 semanas  para a segunda dose, em todo o Rio Grande do Sul. O intervalo havia sido encurtado visando a acelerar a cobertura vacinal diante da disseminação da variante Delta do coronavírus, de maior transmissibilidade.

Na noite de ontem, porém, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou a retomada da orientação para que o intervalo entre as doses da Pfizer e da AstraZeneca seja de 12 semanas. A decisão, segundo a pasta, atende a um pedido do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), que alegou que contrariar a orientação do Ministério da Saúde, de 12 semanas de intervalo, gera risco de falta de vacinas para a segunda dose.

Ainda de acordo com a SES, as vacinas da fórmula AstraZeneca que compõem uma remessa distribuída às Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs), na semana passada, são as únicas que os municípios ainda podem aplicar dentro de um intervalo menor, de 10 semanas, entre a primeira e a segunda dose.

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