O deputado Fábio Ostermann (Novo) protocolou, nesta sexta-feira, um pedido de informações ao governo do Estado do Rio Grande do Sul para que sejam revelados os custos aos cofres públicos da “motociata” do presidente Jair Bolsonaro em Porto Alegre e região Metropolitana, prevista para este fim de semana. A agenda demandou a mobilização de um forte aparato de segurança que envolve o apoio de 16 instituições ou órgãos, uma vez que os organizadores preveem a presença de no mínimo 30 mil participantes.
O deputado ressalta que o evento não é um compromisso do presidente no RS, mas uma agenda de caráter eleitoral. “É importante ressaltar que não se trata de um evento oficial do governo Federal, mas de um ato político de campanha eleitoral antecipada de Jair Bolsonaro. Queremos saber quanto vai custar a estrutura de segurança pública da motociata para o bolso do pagador de impostos gaúcho”, declarou Ostermann.
Em São Paulo, por exemplo, a “motociata” de Bolsonaro custou R$ 1,2 milhão aos cofres públicos e 6,3 mil policiais foram mobilizados conforme dados oficiais do governo paulista. Já no Rio de Janeiro, o evento teve custo estimado em R$ 485 mil.
Fiscalização
Nessa quinta-feira, vereadores da bancada do PT na Câmara de Porto Alegre também solicitaram que órgãos municipais de trânsito, saúde e segurança pública fiscalizem o evento. O objetivo da ação de controle é evitar manifestações, tanto do presidente quanto dos apoiadores, que incitem ao ódio, violência, racismo, lgbtfobia, além de outros crimes previstos na Constituição e legislação federal.
Líder do PT em #PortoAlegre apresentei junto c/ @JonasReisPOA, @LeonelRadde e @reginetebispo pedido p/ @Prefeitura_POA de @SebastiaoMelo fiscalize e multe @jairbolsonaro se ñ respeitar código de trânsito e medidas sanitárias em nossa cidade. #ForaBolsonaro#MeloMulteBolsonaro pic.twitter.com/xTG8zAiDDu
— Aldacir Oliboni (@olibonipt) July 8, 2021