Operação da Polícia Civil apreende material explosivo em Guaporé, na Serra

Investigação do Deic apontou que empresa armazenava irregularmente artefatos detonantes

Foto: Polícia Civil/Divulgação

A Polícia Civil apreendeu farto material explosivo durante uma operação realizada na manhã desta quinta-feira na Serra. Houve o cumprimento de nove mandados judiciais de busca e apreensão na cidade de Guaporé.

Duas prisões foram efetuadas na ação deflagrada pela Delegacia de Polícia de Proteção ao Meio Ambiente (Dema) do Departamento Estadual de Investigações Criminais, sob comando da delegada Marina Goltz.

Houve 531 quilos de emulsão encartuchada, 200 quilos de emulsão encartuchada, 338 metros de cordel detonante, 305 espoletas, 11 unidades de conjunto estopim e espoleta, 187 metros de estopim, 336 metros de acionador pirotécnico conhecido como brinel e 40 unidades de retardo.

Ao longo de seis meses de investigação, os agentes da Dema comprovaram que uma empresa, atuante no ramo de terraplanagem, adquiria artefatos explosivos em quantidade maior do que a necessária para a obra.

Os explosivos comprados em excesso eram armazenados e utilizados mais tarde em outros projetos de forma irregular, o que reduzia custos com frete e escolta, além de prestar informações sobre as novas explosões como prevê a lei.

Os policiais civis averiguaram ainda que a quantidade sobressalente de artefatos explosivos era armazenada de forma irregular em diferentes locais ligados à empresa.

Conforme os agentes da Dema, os investigados também poderão responder pela prática de caça ilegal, pois utilizavam para atividade armamento e munição em desacordo com a determinação legal.