Uma proposta para manter pública a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) foi entregue à Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) na última semana. O plano de privatização foi anunciada pelo governador Eduardo Leite (PSDB) em março.
No texto, as entidades sugerem alternativas para a prestação dos serviços de saneamento básico e definem dois caminhos possíveis: “um modelo que pode melhorar continuamente mesmo que sob as regras da administração pública e que não elimina possíveis alternativas futuras” e “a privatização da empresa de forma irreversível e dentro de um quadro de incertezas”. Entre as sugestões, o grupo cita governança integrada entre os municípios e a Corsan, manutenção do lucro anual da empresa em benefício do Estado e a identificação de medidas alternativas para a gestão local da Corsan.
Assinado pelas associações dos Gerentes e Gestores, dos Engenheiros, dos Aposentados e dos Técnico-Científicos da Corsan, o documento vai ser encaminhado aos 317 municípios atendidos pela estatal. “Assumi o compromisso de enviar a proposta para todos os municípios com contrato com a Corsan para análise e futuro debate”, disse o presidente da Famurs, Maneco Hassen.