Cidade de SP registra 1º caso da variante Delta do novo coronavírus

Infectado é homem de 45 anos que recebe acompanhamento por UBS. Saúde também monitora mulher, enteado e filho do paciente

Foto: Portal Correio/R7

O primeiro caso da variante Delta do novo coronavírus foi identificado na cidade de São Paulo, informou a prefeitura na noite desta segunda-feira.

A pessoa infectada é um homem de 45 anos que testou positivo para a variante e está em monitoramento pela Unidade Básica de Saúde (UBS) da região onde mora. A mulher, o enteado e o filho do paciente também vêm sendo monitorados pelas equipes de saúde.

Desde abril, a capital encaminha parte das amostras de exames RT-PCR positivos ao Instituto Butantan para análise genômica. O objetivo do procedimento é identificar as cepas circulantes pela cidade. Por meio dessa iniciativa, foi possível identificar o caso.

O monitoramento das variantes na capital é realizado por meio de cálculo amostral, por semana epidemiológica, com cerca de 250 amostras semanais enviadas ao laboratório do Butantan. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) também fechou acordo de estudo de variantes, com análise de cerca de 300 amostras, com o Instituto de Medicina Tropical de São Paulo e com o Instituto Adolfo Lutz.

Desde o início da pandemia, até o dia 26 de junho, foram monitoradas 2.095.654 pessoas pela rede de atenção básica da capital, segundo a prefeitura.

Duas mortes no Brasil
No Brasil, o Ministério da Saúde informou que, até o fim da semana passada, foram registrados 11 casos da variante Delta. Seis deles são de um navio que está na costa do Maranhão; há um caso em Campos dos Goytacazes (RJ), um em Juiz de Fora (MG), dois em Apucarana (PR) e um em Goiânia.

Duas pessoas morreram em decorrência da infecção causada pela nova cepa: um tripulante de um navio atracado no Maranhão, no dia 24 de junho, e uma gestante de 42 anos, no dia 18 de abril, no Paraná.

A preocupação com a rápida disseminação da variante Delta vem forçando um número crescente de países a impor novamente medidas restritivas mais rigorosas na tentativa de impedir que uma nova onda da Covid-19 atrapalhe os esforços globais para conter a pandemia e a retomada da normalidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cepa circula por 92 países.