O gasto do governo federal com o pagamento da nova rodada do auxílio emergencial já superou R$ 26,3 bilhões, o que equivale a 60% do orçamento de R$ 44 bilhões previstos para as quatro parcelas iniciais. O benefício deverá ser prorrogado até outubro, com os mesmos valores. O presidente Jair Bolsonaro deverá anunciar a ampliação e os recursos para as novas parcelas.
Nesta semana, foi encerrado o depósito da terceira parcela para todos os grupos. Foram beneficiadas 37 milhões de pessoas, sendo 27,3 milhões do CadÚnico e do aplicativo da Caixa, e 9,8 milhões do Bolsa Família.
Bolsonaro voltou a afirmar nesta quinta-feira (1º) que o benefício concedido pelo governo federal aos trabalhadores informais e população de baixa renda devido à pandemia de covid-19 pode ser renovado por mais dois ou três meses depois de agosto, quando termina 4ª parcela.
“Mais dois, três meses”, disse Bolsonaro ao responder a uma pergunta sobre a possível renovação do auxílio durante sua transmissão semanal ao vivo pelas redes sociais.
O benefício é pago em quatro parcelas, com valor médio de R$ 250, exceção às mulheres chefes de família, que recebem R$ 375, e os indivíduos que moram sozinhos, que recebem R$ 150.
A prorrogação do auxílio ainda vai abrir mais espaço no Orçamento de 2021 para o lançamento da nova política social permanente, que vai suceder o Bolsa Família. O desenho do substituto do Bolsa Família precisa ser implementado até dezembro de 2021, porque a lei veda a adoção desse tipo de medida em ano de eleições.