Boate é autuada pela 2ª vez após infração aos protocolos da Covid-19 em Porto Alegre

Estabelecimento pode ser penalizado com a perda do alvará e multas

Pelo menos 150 pessoas estavam no local flagrado pelas autoridades. Foto: Guarda Municipal de Porto Alegre/Divulgação

Uma casa noturna localizada na rua Castro Alves, em Porto Alegre, foi autuada pela segunda vez em menos de dois meses em razão de infrações ao decreto de prevenção à Covid-19. O estabelecimento recebia cerca de 150 pessoas na madrugada deste sábado (19), e mantinha pista de dança aberta – algo que não está previsto nas regras determinadas pela prefeitura.

Segundo o comandante da Guarda Municipal, Marcelo Nascimento, os clientes estavam sem máscaras e consumiam bebidas alcoólicas em pé. “Como é um caso de reincidência, vamos encaminhar o processo à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico. Este local está sujeito à perda do alvará, sem prejuízo às multas e demais sanções previstas pela administração”, afirma.

Em maio do ano passado, a boate foi flagrada enquanto promovia uma festa clandestina para mais de 400 pessoas. Na oportunidade, os agentes de fiscalização identificaram que os frequentadores utilizavam uma porta lateral para acessar o local, para não chamarem a atenção. Eles permaneciam aglomerados na pista de dança, consumiam bebidas alcoólicas e não utilizavam máscaras de proteção.

Desta vez, a infração cometida não foi a abertura – uma vez que o setor de eventos está com as atividades flexibilizadas na Capital – mas sim o desrespeito às medidas sanitárias, como o distanciamento. “Há limitação de ingresso, não pode haver consumo em pé, as pistas de dança precisam estar interditadas. Há uma série de regras para que tudo ocorra com a maior segurança possível”, explica Nascimento.

Aglomerações nas ruas

A operação reforçou o monitoramento do bairro Moinhos de Vento, após as aglomerações registradas na semana passada. A iniciativa foi considerada bem sucedida, uma vez que não foram registrados problemas por lá durante a noite. No entanto, os agentes tiveram de intervir em reuniões na rua Fernando Machado e no Largo dos Açorianos, no Centro Histórico.