Após um pedido do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a Pfizer antecipou para julho sete milhões de doses da vacina contra o coronavírus, anunciou nesta quarta-feira o Ministério da Saúde. Com a remessa, o Brasil vai receber 15 milhões de frascos do imunizante no mês que vem.
A partir dos dois últimos trimestres de 2021, o Brasil deve receber a maioria das 200 milhões de doses contratadas da farmacêutica. Enquanto isso, o governo tenta antecipar as entregas marcadas para o fim do ano, tanto da Pfizer, quanto da Janssen e da Moderna, como anunciou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Foi o que aconteceu, nessa terça, durante reunião entre a cúpula do governo federal e a Pfizer. No encontro, o gerente-geral da empresa na América Latina, Carlos Murillo, prometeu priorizar o Brasil na antecipação de doses. Depois de demorar cerca de sete meses para fechar contrato com a Pfizer, o governo federal passou a receber as vacinas em várias remessas com poucas doses.
Foram 3,5 milhões entregues nos meses de abril e maio. A previsão é de mais 12 milhões em junho. Depois de julho, o cronograma do ministério da Saúde prevê 76,4 milhões de doses no período de agosto a setembro de 2021, somadas a outras 100 milhões ainda sem previsão de chegada.