A Administração Nacional de Medicamentos e Tecnologia Médica (Anmat), autoridade reguladora de medicamentos da Argentina, aprovou, nesse sábado, o uso da vacina Cansino contra a Covid-19. O imunizante é produzido pelo laboratório chinês Cansino Biologics e é aplicado em apenas uma dose que garante a imunização contra o coronavírus. A medida já está publicada no diário oficial do país e a autorização para o uso da vacina foi dado “em caráter emergencial”.
O Ministério da Saúde já anunciou, ainda na sexta-feira, que o governo argentino já está avançando nas negociações com laboratório para a compra de 5,4 milhões de doses da Cansino “com base na sua disponibilidade”. É uma vacina que não requer congelamento e é armazenada em temperaturas de até 8 graus, o que facilita a logística para sua aplicação.
A Argentina vacinou cerca de 25% de sua população de 45 milhões de habitantes desde dezembro passado, principalmente com uma primeira dose. O país recebeu cerca de 20 milhões de doses da Sputnik V, do laboratório russo Gamaleya, da Covishield, do Serum Institute of India, da Sinopharm, do Beinjing Institut e da AstraZeneca.
Na última terça-feira, chegou da Rússia o princípio ativo da Sputnik V com o qual o país sul-americano vai iniciar a produção local dessa vacina, após acordo com o Gamaleya. Desde o início da pandemia, a Argentina reportou mais de 84 mil mortes por Covid-19 e mais de 4 milhões de casos.
