Polícia Civil confirma a morte de Ecko, considerado o maior miliciano do Rio de Janeiro

Wellington da Silva Braga foi baleado enquanto visitava familiares

Ecko no momento da prisão. Foto: Polícia Civil do Rio de Janeiro/Divulgação

Wellington da Silva Braga, conhecido como o Ecko, chefe da maior milícia em atividade no Rio de Janeiro foi morto na manhã deste sábado (12). A informação foi confirmada pela Polícia Civil depois que o miliciano foi baleado no abdômen durante uma ação.

A prisão aconteceu durante uma operação da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial, batizada de “Dia dos Namorados”. Ecko foi capturado enquanto visitava familiares na Comunidade das Três Pontes, em Paciência. Na ação, ele foi baleado no abdômen e não resistiu ao ferimento.

Segundo a Polícia Civil, Ecko era líder da milícia denominada “Liga da Justiça”, que age em várias regiões da zona Oeste do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense. Ele era foragido da Justiça e contra ele havia um mandado de prisão pelo crime de homicídio.

Recompensa de R$ 10 mil

Wellington da Silva Braga era procurado por organização criminosa, extorsão e homicídio. Na lista dos mais procurados do Rio de Janeiro sua recompensa era uma das mais altas: R$ 10 mil.

A ascensão de Ecko ao comando da “Liga da Justiça”, ocorreu por conta da morte de seu irmão Carlos Alexandre Braga, o Carlinhos três pontes, em abril de 2017. Ecko também é usuário de cocaína e obtinha lucro através do tráfico de drogas e extorsões de comerciantes.

Segundo investigações, o miliciano tem uma aliança com traficantes da facção TCP (terceiro comando puro), coapta ex-traficantes para a sua quadrilha e permite o comércio de entorpecentes na comunidade, contanto que obtenham uma parte do lucro das vendas.

WP Twitter Auto Publish Powered By : XYZScripts.com
Sair da versão mobile