Polícia Civil prende servidor público estadual por tráfico de drogas em Porto Alegre

Ele teve a prisão preventiva decretada após ação do Denarc na residência no bairro Coronel Aparício Borges

Plantas, sementes e porções de maconha foram apreendidas. Foto: PC/Divulgação

Um servidor público estadual foi preso em flagrante por tráfico de drogas em Porto Alegre. Agentes do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) da Polícia Civil desencadearam uma ação entre o final da tarde de quinta e o começo da madrugada desta sexta-feira no bairro Coronel Aparício Borges.

A equipe do delegado Alencar Carraro recebeu diversas informações, através do disque-denúncia 08000-518-518, de que um funcionário público, lotado na Secretaria de Gestão, Governança e Planejamento do Estado, teria pés de maconha na residência.

Os agentes monitoraram então a casa do suspeito, que fica localizada atrás da Cadeia Pública de Porto Alegre (antigo Presídio Central). Com um mandado judicial de busca e apreensão, os policiais civis decidiram entrar no local.

Houve a descoberta de várias plantas de maconha e porções da droga secas e prontas para uso, além de três potes contendo sementes para o plantio do entorpecente. Dois telefones celulares foram recolhidos para análise e extração de dados. “Superficialmente apuramos conteúdo bem suspeito, como fotos de drogas de diversos tipos. Isso tudo vai ser analisado no inquérito”, explicou o delegado Alencar Carraro.

Preso em flagrante, o servidor público, de 41 anos, confessou ser o proprietário da residência e dos pés e das semestres de maconha. Ele admitiu inclusive que estava cultivando há aproximadamente um ano, mas justificou que seria para uso medicinal.

O indivíduo não possui antecedentes policiais e foi autuado por tráfico de drogas, tendo depois a prisão preventiva decretada. Ele trabalha há quase 20 anos na Secretaria de Gestão, Governança e Planejamento do Estado.

Segundo a equipe do Denarc, a mera alegação do uso medicinal das plantas de maconha, sobretudo as plantas geneticamente modificadas, que produzem o tipo conhecido como “camarão”, não permitem a produção e distribuição.