RS reforça monitoramento da Covid-19 em cidades que fazem fronteira com Argentina e Uruguai

Medida visa evitar a possível entrada de novas variantes do coronavírus

O governo do Rio Grande do Sul divulgou, nesta quarta-feira, uma nota informando sobre o reforço do monitoramento sobre a Covid-19 em cidades gaúchas que fazem fronteira com a Argentina e Uruguai. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a meta é reforçar as ações de contingência para a possível entrada no país de novas variantes do coronavírus, em especial a indiana, já identificada na Argentina.

De acordo com a SES, as variantes de preocupação (VOC – “Variant of Concern”, em inglês), as linhagens B.1.617.1 e B. 1.617.2, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), possuem evidência de maiores taxas de transmissão, o que pode explicar o expressivo aumento de casos e óbitos no país asiático nos últimos meses.

Cuidado preventivo 

Segundo a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Cynthia Molina Bastos, a orientação é que a população mantenha os cuidados de prevenção. “As variantes de preocupação são esperadas entre os vírus. A frequência de diferentes cepas é proporcional a multiplicação do vírus, ou seja, quanto maior o número de casos em circulação, maior o risco de identificação de novas variantes”, explicou.

A orientação da SES é para que as vigilâncias dos municípios monitorem moradores com a Covid-19 confirmada por teste rápido de antígeno para que possa vir a ser realizada uma nova coleta de amostra para envio ao Lacen/RS. Dessa forma, é possível realizar novos exames para identificar o tipo de variante em circulação.

Outras ações descritas incluem monitorar, estimular e garantir o isolamento familiar efetivo de pessoas confirmadas, identificar pessoas com sintoma respiratório para realização de testagem oportuna e realizar a busca ativa de pacientes faltosos à realização da segunda dose da vacina contra o coronavírus.

Por isso, a SES recomenda: 

  • Uso correto de máscara, bem ajustada ao rosto, cobrindo o nariz e a boca.
  • Lavagem frequente das mãos.
  • Manutenção do distanciamento físico, preferencialmente superior a dois metros entre pessoas que residem em domicílios diferentes.
  • Garantia da ventilação natural e cruzada nos diferentes ambientes, em especial quando for imprescindível a permanência entre pessoas que vivem em domicílios diferentes.
  • Isolamento e testagem oportuna sempre que o paciente apresentar sintoma respiratório de infecção.