Pouco mais de quatro meses desde o início da vacinação no Brasil, o governo Bolsonaro atingiu nesta segunda-feira a marca de 42.510.904 vacinados contra a Covid-19, o que equivale a 20,08% da população. Os totalmente imunizados, com as duas doses, foram 20.932.747, até agora (9,89%).
O país atinge a marca em meio a problemas com a falta de IFA (Instituto Farmacêutico Ativo) para a fabricação de vacinas nos principais produtores: a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e o Instituto Butantan. Os atrasos em maio começaram a ser resolvidos a partir da última semana, com a chegada das remessas da China.
Em junho, a expectativa do governo é repor a entrega de vacinas da Fiocruz e Butantan com a chegada dos insumos e receber até 12 milhões de vacinas da Pfizer. As vacinas Sputnik V e Covaxin, que já tiveram 30 milhões de doses compradas pelo governo Bolsonaro, ainda dependem da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Com esses lotes, o governo atinge a meta de imunizar totalmente os grupos prioritários, mais vulneráveis à Covid-19, até setembro. Cerca de 23% dessa parte da população está vacinada.
Até o momento, quatro vacinas foram aprovadas no Brasil: Coronavac, Astrazeneca/ Oxford, Pfizer e Janssen. No caso das duas últimas, as entregas começaram há pouco tempo, em quantidades pequenas (Pfizer), ou ainda nem começaram (Janssen).