Corpo de Bruno Covas é sepultado em Santos

Antes, caixão seguiu em cortejo pelas ruas do centro da capital paulista

Foto: Rovena Rosa/ABr

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, teve o corpo sepultado no fim da tarde no Cemitério do Paquetá, em Santos, cidade onde nasceu. No mausoléu da família, ficou ao lado do corpo do avô Mário Covas, que governou o estado de São Paulo e se afastou, também durante o mandato, para tratar um câncer, que o matou em 2001.

A área teve de ser isolada para evitar aglomeração e apenas familiares e amigos próximos participaram da cerimônia.

Antes de chegar a Santos, às 17h40min, o caixão seguiu em cortejo pelas ruas do centro da capital paulista após ter sido velado na sede da prefeitura, no Viaduto do Chá.

Parentes seguiram de carro o caminhão do corpo de bombeiros e apoiadores e simpatizantes acompanharam a passagem pelas vias mais simbólicas da cidade. Um grupo maior ficou concentrado na Avenida Paulista.

O agora prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o governador João Doria (PSDB) acompanharam o velório e o sepultamento.

Covas morreu às 8h20min deste domingo, aos 41 anos, em decorrência de um câncer da transição esôfago-gástrica (cárdia) e de complicações do tratamento. Ele era atendido, desde 2 de maio, no Hospital Sírio-Libanês.

Bruno Covas é o primeiro prefeito de São Paulo a morrer durante o mandato. Em 2018, tornou-se, depois de Jânio Quadros, o segundo político mais jovem a assumir o cargo, aos 38 anos, quando Doria deixou a prefeitura para disputar o governo estadual.

Com a morte de Covas, Ricardo Luis Reis Nunes (MDB), de 53 anos, assume o comando da maior cidade do país, definitivamente. Antes de ser eleito vice-prefeito, o empresário já havia sido duas vezes vereador na capital paulista, em 2012 e 2016. Ele pretendia concorrer à Câmara, pela terceira vez, quando teve o nome escolhido para compor a chapa tucana, no ano passado.