Vacinação para pessoas de 59 anos com comorbidades começa nesta sexta em Canoas

Público precisa levar laudo que comprove a doença pré-existente

Foto: Prefeitura de Canoas/Divulgação

Canoas dará início nesta sexta-feira à vacinação contra a Covid-19 para pessoas com comorbidades com 59 anos, prevista na fase 1 do Plano Nacional de Imunizações. A aplicação das primeiras doses estará disponível nas 27 unidades básicas de saúde, das 8h às 12h.

Para se vacinar, é obrigatória a apresentação de documento de identidade com CPF, comprovante de residência em Canoas e laudo médico que comprove a comorbidade. Os pacientes já atendidos na rede pública municipal devem procurar a sua unidade básica de referência para realizar a comprovação.

No sábado, a campanha será estendida à população de 55 anos ou mais, dividida em dois turnos, conforme a faixa etária, em 20 locais. O Ministério da Saúde definiu 22 categorias de problemas crônicos de saúde. As vacinas para a aplicação da primeira dose desse grupo serão as da Oxford/Astrazeneca.

Confira o grupo de comorbidades

  • Diabetes mellitus: pessoas com diabetes mellitus
  • Pneumopatias crônicas graves: indivíduos com pneumopatias graves, incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática).
  • Hipertensão Arterial Resistente (HAR): quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos.
  • Hipertensão arterial estágio 3: pressão arterial sistólica igual ou superior a 180 mmHg e/ou diastólica igual ou maior a 110 mmHg, independentemente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade.
  • Hipertensão arterial estágios 1 e 2: com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade. Pressão arterial sistólica entre 140 e 179 mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109 mmHg na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade.
  • Insuficiência cardíaca (IC): insuficiência com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association.
  • Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar: cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária.
  • Cardiopatia hipertensiva: hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo.
  • Síndromes coronarianas: síndromes coronarianas crônicas, como Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós-Infarto Agudo do Miocárdio, entre outras.
  • Valvopatias: lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, entre outras).
  • Miocardiopatias e Pericardiopatias: miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática.
  • Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas: aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos.
  • Arritmias cardíacas: arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais, entre outras)
  • Cardiopatias congênitas no adulto: cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas, insuficiência cardíaca, arritmias, comprometimento miocárdico.
  • Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados: portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência).
  • Doença cerebrovascular: acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular.
  • Doença renal crônica: doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica.
  • Imunossuprimidos: indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticóide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas.
  • Hemoglobinopatias graves: doença falciforme e talassemia maior.
  • Obesidade mórbida: índice de massa corpórea (IMC) igual ou superior a 40.
  • Síndrome de Down: trissomia do cromossomo 21.
  • Cirrose hepática: Child-Pugh (escore de classificação) A, B ou C.