Sindicato dos municipários decide manter greve na Educação em Porto Alegre

Paralisação da categoria iniciou nesta sexta por conta do retorno das aulas presenciais no município

Foto: Pedro Revillion / CP Memória

Em assembleia geral, realizada na tarde desta sexta-feira, o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) decidiu manter a greve contra o retorno das aulas presenciais na rede municipal de ensino. A paralisação dos professores ocorre desde as 7h de hoje.

De acordo com o sindicato, a categoria considera que a Capital passa por um dos piores momentos da pandemia do coronavírus. Além disso, o Simpa reivindica a vacinação, testagem, aumento dos horários no transporte coletivo, entre outras  exigências definidas na assembleia, para que as aulas presenciais sejam retomadas no município.

Na tarde da próxima segunda-feira, está marcada uma nova reunião virtual do Comando de Greve aberto, contando com representantes de todas as escolas, para definir os próximos passos do movimento, entre eles o de sistematizar as reivindicações definidas na assembleia desta sexta.

Porto Alegre quer contratar terceirizados para suprir demanda

Com objetivo de manter as aulas presenciais na rede, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, e a Secretaria Municipal de Educação, Janaina Audino, anunciaram no início da tarde desta sexta a intenção do município em contratar docentes da iniciativa privada. A medida pode ser adotada enquanto o movimento grevista estiver em vigência. A prefeitura deve publicar um decreto nos próximos dias.

Mais cedo, ainda pela manhã, a Justiça negou o pedido da Procuradoria-Geral do Município (PGM) contra o Simpa, para considerar a greve dos professores ilegal e manter 100% da força de trabalho.

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