Taxa de ocupação de UTI registra estabilidade no RS; na Capital, lotação ultrapassa 92%

Estado contabiliza 77 pacientes na fila de espera de remoção para um leito de alta complexidade nesta tarde

Foto: Mauro Schaefer/CP

O Rio Grande do Sul segue com a ocupação dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) em estabilidade. Nesta quinta-feira, a taxa de ocupação é de 81,4%. São 2.750 pacientes que recebem tratamento intensivo, a menor quantidade de internações em estado grave desde o dia 1° de março, quando havia 2.717 pessoas nesta condição, conforme a Secretaria Estadual da Saúde.

Ainda segundo a pasta, a maior quantidade dos pacientes permanece relacionada ao coronavírus. Nesta tarde, 65,1% haviam testado positivo para a doença ou seguiam, com sintomas, aguardando o resultado dos exames.

As redes hospitalares pública e privada também seguem operando abaixo da capacidade máxima. Contudo, os leitos na rede particular sofrem maior pressão, já que em oito das 21 regiões, divididas pelo governo estadual, não há mais vagas para internação de pacientes que dependem de tratamento de alta complexidade.

Já a fila de pacientes aguardando remoção para um leito de UTI voltou a subir, passando de 65 para 77 pessoas nesta tarde, sendo 39 na capital.

Em Porto Alegre, a ocupação dos leitos de terapia intensiva também apresentou alta nesta quinta, voltando a superar os 92%. No entanto, o número de pacientes internados com diagnóstico positivo de coronavírus vem caindo e nesta quinta são 447 pessoas nesta condição, menor marca desde o dia 26 de fevereiro. Atualmente, há 849 pacientes recebendo tratamento intensivo na capital.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o número de hospitais com as UTIs sobrecarregadas permanece oscilando. No início da tarde, sete instituições tinham mais pacientes do que leitos de alta complexidade.