RS define destino de mais 313 mil doses contra o coronavírus

Com as remessas de Astrazeneca e Pfizer, estimativa é imunizar todas as gestantes e pessoas com deficiência permanente, além de pessoas com comorbidades de 33 anos ou mais

Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini

As vacinas Astrazeneca/Fiocruz que chegaram ao Rio Grande do Sul nesta quinta-feira, assim como a remessa da Pfizer, programada para chegar na segunda-feira, já tiveram destinação prevista. Em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), com representação do Estado e dos municípios, ficou definido que as mais de 313 mil doses vão ser usadas para concluir a vacinação de todas as gestantes e puérperas maiores de 18 anos, todas as pessoas com deficiência permanente cadastradas no Benefício de Prestação Continuada (BPC) maiores de 18 anos, e todas as pessoas com comorbidade de 33 anos ou mais.

Nesta quinta, chegaram a Porto Alegre 243.400 doses da Astrazenca/Fiocruz, que serão entregues durante a sexta às 18 Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs). Há previsão de chegada de mais doses da Coronavac/Butantan, no fim de semana, em quantidade a ser confirmada. Esses lotes serão utilizados, exclusivamente, para aplicar as segundas doses daqueles que receberam a primeira há 28 dias ou mais.

Na segunda-feira, o Estado recebe mais 69.030 vacinas da Pfizer/Biontech, a serem usadas apenas em Porto Alegre, a exemplo do primeiro lote. As doses ficarão na capital por questões de logística e armazenamento, já que devem ser conservadas congeladas em superfreezers que atinjam a temperatura de -80ºC. Quando chegarem, serão distribuídas aos postos de saúde para aplicação imediata de 35.837 doses. As outras 33.193 devem ser mantidas em superfreezers, emprestados pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e pela Pontifícia Universidade Católica (PUCRS), até a próxima distribuição.

A secretária da Saúde, Arita Bergmann, reforça que os gestores municipais não guardem vacinas da Coronavac em estoque e as utilizem para a aplicação da segunda dose em quem recebeu a primeira há 28 dias ou mais. Também ressalta que os municípios não devem, por conta própria, desobedecer a fila de grupos prioritários definida pela Ministério da Saúde, passando outras pessoas à frente. “Precisamos, juntos, priorizar a vacinação de quem está mais exposto à complicações, internações e óbitos”, defendeu. “Ao proteger uma gestante, estamos protegendo duas vidas”, acrescentou.

Os municípios que alcançarem todas as pessoas dos grupos elencados poderão abrir a campanha de vacinação para as pessoas com comorbidade com 32 anos, e depois com 31, e assim progressivamente. “Não podemos é deixar doses paradas”, salientou Arita.

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