Sobrecarga de atendimento persiste nas quatro UPAs de Porto Alegre

Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, situações mais críticas ocorrem nas unidades da Bom Jesus e Cruzeiro do Sul

Foto: Alina Souza / CP Memória

A pressão na rede de saúde de Porto Alegre se mantém, sobretudo, em serviços de baixa e média complexidade. Conforme a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a taxa média de lotação das alas Adulto das quatro UPAs do município e cinco emergências da cidade é de 132% na tarde desta segunda-feira.

O caso mais grave ocorre na unidade do bairro Bom Jesus, na zona Leste, que hoje opera quase três vezes acima da capacidade. No local, há 19 pacientes sendo atendidos para 7 leitos, o que resulta em uma ocupação de 271,43%.

Na sequência, aparece o pronto-atendimento da Cruzeiro do Sul. A unidade, localizada na zona Sul da capital, registra lotação de 216,67%. Nesta tarde, são 26 pessoas em observação para 12 leitos. No entanto, a administração da UPA não atualiza a situação junto à SMS desde ontem à noite.

A situação também é de sobrecarga, mas menos grave, no pronto atendimento da Lomba do Pinheiro, na zona Leste, e a UPA Moacyr Scliar, na zona Norte – ambos com taxa um pouco superior aos 180%. Mesmo com sobrecarga, o índice está dentro de um panorama de normalidade com base na classificação da SMS.

UTIs

Em relação às unidades de terapia intensiva (UTI), a capital segue diminuindo a quantidade de pacientes internados com coronavírus. Nesta tarde, das 860 pessoas em leitos de alta complexidade, 55% testaram positivo para a doença.

No entanto, a taxa de ocupação geral das UTIs permanece elevada, com 90,81%. De acordo com a SMS, cinco hospitais permanecem com mais pacientes do que leitos de tratamento intensivo. Além disso, há 46 pessoas à espera de um leito de UTI nesta tarde.

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