“Não é para dar uma pintadinha”, explica secretária, sobre adoção do muro Mauá

Duas empresas demonstraram interesse no processo

A audiência pública para esclarecer dúvidas relacionadas ao projeto de adoção do muro da Mauá atraiu, nesta sexta-feira, representantes de duas empresas. Os possíveis interessados questionaram, entre outros pontos, quais intervenções poderão ser executadas na estrutura, como a utilização de luz de led. O edital de chamamento público prevê a adoção de 750 metros do muro da Mauá e cinco canteiros existentes no trecho localizado entre a Secretaria Estadual da Fazenda e a cerca divisória que fica em frente à rua General Portinho.

A secretária municipal de Parcerias, Ana Pellini, explica que “duas empresas grandes” participaram do encontro, que teve apresentação do edital de chamamento e espaço para perguntas sobre o projeto. “Foi uma reunião de esclarecimento, digamos, para deixar bem amarrado o objetivo da prefeitura. Não é para dar um ‘pintadinha’ no muro, temos o objetivo de revitalizar o Centro, trazer movimento, melhorar o astral da cidade”, disse.

Conforme Ana, os possíveis interessados na revitalização do muro da Mauá solicitaram as plantas do trecho em que serão permitidas as melhorias. As empresas querem saber, por exemplo, se é possível colocar alguma estrutura por cima do muro ou realizar outras intervenções. Em função disso, exigiram a planta para saber onde passa a rede de água e de iluminação para poder elaborar um projeto.

De acordo com edital, a prefeitura propõe às empresas dois anos de adoção. O adotante pode utilizar 15% da área total adotada para divulgar a marca, além de colocar uma placa descrevendo as benfeitorias feitas no muro.