Marcha da Família Cristã pela Liberdade reúne centenas de pessoas em Porto Alegre neste domingo

Evento que gerou comoção em todos os país, em Porto Alegre contou com a participação do o ex-deputado federal Roberto Jefferson

Foto: Reprodução / Twitter /

Na tarde chuvosa deste domingo(11), em Porto Alegre, uma centena de manifestantes se reuniram para participar da Marcha da Família Cristã pela Liberdade. O evento reuniu religiosos e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que defendiam a liberdade individual para participar presencialmente de cultos e missas após decisão do Supremo Tribunal Federal, que autorizou governadores e prefeitos a proibirem essas cerimônias durante a pandemia

O protesto, que foi marcado através das redes sociais e aconteceu em mais de 70 cidades brasileiras, na capital gaúcha teve seu início na rótula do monumento do Laçador e percorreu inúmeras vias da Zona Norte da cidade até chegar à Avenida Goethe. Nas imediações do Parque Moinhos de Vento, o Parcão, em um carro de som, o ex-deputado federal Roberto Jefferson, atualmente presidente do PTB nacional, discursou para os presentes.  “Nós aqui não estamos a soldo de ninguém. Ao contrário, estamos aqui pelos valores que nós acreditamos. São esses valores: Deus, pátria, família, vida e liberdade!”, foi o que disse o político ao se dirigir aos manifestantes presentes no local. A maioria desses, que não respeitavam as regras de distanciamento e estavam vestidos de verde-amarelo, levavam cartazes contra o STF e em apoio ao presidente Jair Bolsonaro.

A carreata gerou lentidão na entrada na Capital, na região do aeroporto Salgado Filho, às 13h00, mas antes da saída do grupo do local, às 15h00, não houve registro de congestionamento. Por volta das 16h, a presença do público na Avenida Goethe obrigou a manobra de bloqueio da Rua 24 de Outubro e a Rua Mostardeiro, no bairro Moinhos de Vento.

Segundo site criado para o evento, o protesto foi inspirado na Marcha da Família com Deus pela Liberdade, nome dado a uma série de manifestações ocorridas no começo de 1964. Elas congregavam setores da classe média que temiam a instalação do comunismo no Brasil.