Caixa define ciclos de pagamento do auxílio emergencial

Valor médio da parcela é de R$ 250, podendo variar de R$ 150 a R$ 375

Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

O presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães, apresentou o sistema de pagamento do auxílio emergencial 2021 em uma live nesta sexta-feira. O valor médio da parcela é de R$ 250, podendo variar de R$ 150 a R$ 375, conforme a composição familiar.

As famílias, em geral, recebem R$ 250; pessoas que vivem sozinhas, R$ 150, e grupos familiares chefiados por mulheres, R$ 375.

O crédito e o saque em dinheiro foram divididos em quatro ciclos, sendo que o primeiro dia começa com os nascidos em janeiro e o último para quem nasceu em dezembro, com duração de 30 dias.

O ciclo 1 para crédito em conta começou no dia 6 de abril e vai até 30 de abril, sendo que o saque em dinheiro vai estar disponível de 4 de maio a 4 de junho.

O ciclo 2 para crédito começa em 16 de maio e termina em 16 de junho, e para saque, vai de 16 de junho a 8 de julho.

O ciclo 3 para crédito é de 20 de junho a 21 de julho, e o saque vai de 13 de julho a 12 de agosto.

Já o ciclo 4 para crédito começa em 23 de julho e finaliza em 22 de agosto.

O calendário de pagamento do Bolsa Família segue mantido, já que é um programa público social em vigor há 15 anos cuja dinâmica de crédito é conhecida de quem recebe.

Sobre a seleção dos cidadãos contemplados com a concessão do benefício, Guimarães reforçou que a Caixa tomou como ponto de partida a lista de beneficiários elegíveis em dezembro de 2020, mas destacou as mudanças inseridas neste ano. “A partir de agora, apenas uma pessoa por família pode receber o auxílio”, afirmou, lembrando que antes eram dois membros. Foram excluídos neste ano quem teve o benefício cancelado ou não movimentou o dinheiro. Além disso, o governo atualizou todas as bases de dados e retirou as pessoas que não se enquadraram nos critérios do auxílio.

O dirigente enfatizou que a análise de quem solicita acesso ao benefício envolve a DataPrev, empresa de tecnologia e informações da previdência vinculada ao Ministério da Economia, que avalia os dados pessoais, o Ministério da Cidadania, o qual repassa os aprovados para a CEF, que operacionaliza o pagamento.

Guimarães explicou que foram contratados 7.704 empregados, seguranças, recepcionistas e estagiários (10% desse grupo com alguma deficiência) para dar celeridade aos repasses. Ele ainda relatou que, neste ano, houve 2 milhões de downloads do aplicativo Auxílio Emergencial (onde as pessoas podem ver se foram ou não aprovadas para receber o novo benefício), sendo que em 2020 foram 148 milhões. O aplicativo Caixa Tem (que dá acesso ao valor e permite as transações digitais), teve 3,3 milhões de downloads em 2021 e 330 milhões no ano passado.

O gestor também orientou a população a usar os meios on-line, tanto para pagar contas como para fazer compras virtuais, e ressaltou que dúvidas podem ser sanadas pelo número 111 da central de atendimento ou pelo site. “Evite ir presencialmente às agências”, recomenda.

O pagamento do auxílio emergencial em 2020 somou 800 milhões de pagamentos efetivados e R$ 551 bilhões creditados para os beneficiários.