Em visita ao RS, ministro da Saúde reforça compromisso de vacinar 1 milhão de brasileiros por dia

Ao falar sobre a distribuição de cilindros de oxigênio, Marcelo Queiroga defendeu ajuda privada e destacou que momento no país é de união

Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, esteve, nesta quinta-feira, pela primeira vez no Rio Grande do Sul após assumir o cargo, no fim de março. A agenda do titular da pasta ocorreu em Porto Alegre.

Após cumprir uma série de compromissos no município, ele concedeu uma coletiva de imprensa no em frente ao centro administrativo do Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Na ocasião, afirmou que vai distribuir para todos os estados brasileiros um total de 30,5 milhões de doses em abril, além de garantir que a imunização no país vai se tornar regular.

“O Brasil já é o quinto país que mais vacina. E nós temos duas grandes indústrias que produzem vacinas aqui no Brasil, no momento inicial, com insumos farmacêuticos ativos importados (IFA) da China. Em breve, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) terá insumos produzidos aqui. Então, isso já é uma garantia que teremos doses regulares. Neste mês, temos assegurado 30,5 milhões de doses de vacina. Isso garante o compromisso que eu fiz no início da gestão de ter 1 milhão de brasileiros vacinados todos os dias”, afirmou o ministro, que também alegou que as relações diplomáticas do Brasil são de alto nível e que os insumos vão chegar a tempo, sem causar quaisquer prejuízo no processo de vacinação do país.

Além disso, ao falar sobre a distribuição de cilindros de oxigênio, Queiroga destacou que o momento no país é de união, em alusão ao Projeto de Lei aprovado na Câmara dos Deputados que libera a compra de vacinas para que empresas privadas imunizem trabalhadores.

“Há uma dificuldade nisso, pois há um legado de complexo industrial de saúde com muita dificuldade, anos a fio. Não é um problema só do Brasil, a Califórnia teve muitos problemas com suprimento de oxigênio e está sendo atendido. Ontem (quarta) mesmo recebemos concentradores de oxigênio que foram doados pela iniciativa privada. Então agora é momento de união no País, e não é momento de ficar: ah, é porque o privado vai furar fila! É preciso parar com isso. Vamos nos unir. É lei, e o que é lei vamos cumprir”, pontuou o titular da Saúde.

O ministro também respondeu questões sobre o tratamento precoce, dizendo que cabe ao médico decidir o atendimento adequado para o paciente. Sobre a vacinação do presidente Jair Bolsonaro, avaliou se tratar de um assunto de caráter pessoal.

Visitas a hospitais e reuniões com governador do RS e prefeito de Porto Alegre

Na capital, Queiroga visitou o Instituto de Cardiologia, onde recebeu das mãos da diretoria um projeto da reforma do hospital, além de diversas áreas do Grupo Hospitalar Conceição (GHC).

No local, além de visitar o Centro de Educação Tecnológica e Pesquisa em Saúde. para falar com os pesquisadores que fazem estudos relacionados à vacina da Janssen, e conhecer uma ala onde pacientes recebem tratamento contra a Covid. Queiroga também se reuniu com a direção da instituição, responsável pelo convite ao ministro. Na ocasião, foi solicitado a ele recursos do governo federal para concluir o Centro de Oncologia e Hematologia, que deve unificar os serviços prestados pelo hospital para o tratamento do câncer.

O ministro teve reuniões, ainda, com o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, e o secretário municipal de saúde, Mauro Sparta; e com o governador Eduardo Leite e a secretaria estadual da saúde, Arita Bergmann.

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