Cinco das 21 regiões Covid seguem sem leito de UTI no RS

Uruguaiana e Cachoeira do Sul tinham os piores cenários nesta terça-feira

Foto: Ricardo Giusti / CP

Após o avanço da pandemia no mês passado, o Rio Grande do Sul ainda registra, nesta terça-feira, cinco das 21 regiões Covid, divididas pelo sistema de distanciamento controlado, com mais pacientes do que leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Conforme a Secretaria Estadual da Saúde (SES), Passo Fundo, Santa Cruz do Sul, Lajeado, Cachoeira do Sul e Uruguaiana são as regiões onde essa condição persiste. As duas últimas tinham hoje o pior cenário, com 150% e 116,32% de ocupação geral, respectivamente.

No âmbito estadual, a taxa de lotação das UTIs completa mais um dia abaixo dos 100%, apesar de se manter ainda com um índice elevado de 94,11%. Até às 15h, eram 3.199 pacientes para 3.399 leitos. Desse total, mais de 75% das pessoas internadas em estado grave apresentaram quadro de coronavírus.

Além da redução nos leitos clínicos, a fila de pacientes aguardando leitos de alta complexidade também segue em queda. Nesta tarde, havia 202 pessoas nesta condição, a maioria em Porto Alegre. Na capital gaúcha, havia 127 pacientes aguardando remoção para um leito de UTI.

Taxa de ocupação das UTIs permanece acima dos 100% na Capital

Dos 18 hospitais monitorados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), oito tinham as UTIs no limite ou acima da capacidade, configurando ocupação de 101,19%.

Os piores cenários ocorrem nos hospitais Moinhos de Vento e Conceição. Em ambos os locais a sobrecarga supera a taxa dos 145%.

Já a pressão nas emergências em instituições de referência e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) permanece em queda. No entanto, o Pronto Atendimento da Cruzeiro do Sul segue operando com um número de pacientes três vezes acima da capacidade suportada.

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