Venda de peixes ocorre em novos formatos em função da pandemia

Modelos de comercialização foram articulados por pescadores, piscicultores, associações, Emater e administrações municipais

Foto: Emater

Nesta época tradicional de venda de peixes que é a Semana Santa, elas estão ocorrendo de diversos formatos em razão da pandemia do novo coronavírus. Na Região de Porto Alegre ocorrem tanto feiras físicas quanto vendas virtuais por telefone e retirada nas propriedades. Todos os formatos foram articulados por pescadores e piscicultores e suas associações, Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), e administrações municipais, para que sejam mantidos os cuidados necessários para prevenção a Covid-19, com uso de máscara e higienização das mãos com álcool gel.

Na Região de Porto Alegre a Emater/RS-Ascar acompanha pescadores e piscicultores durante todo o ano e devido à grande procura nesta época, a Instituição tem papel fundamental ao discutir com os assistidos e as Vigilâncias Sanitárias as regras vigentes em função da pandemia e os cuidados necessários para que eles estejam de acordo com as normas de cada município, mas ao mesmo tempo consigam escoar o pescado de forma segura, garantindo renda.

Neste ano, nos 72 municípios atendidos pelo Escritório Regional de Porto Alegre da Emater/RS-Ascar, ocorrerão 27 feiras e comercialização em 289 pontos em propriedades, em 503 residências de pescadores, além de 155 espaços de venda em beira de praia.

A expectativa é que sejam comercializados na Região mais de 620 toneladas. “Estas possibilidades de comercialização encontradas pelos parceiros ajudam a minimizar os impactos da pandemia nas vendas e ao mesmo tempo garantem a preservação da saúde dos produtores”, explica o extensionista da Emater/RS-Ascar em Porto Alegre, Ricardo Gutierrez Oliveira.

Nos demais municípios as vendas ocorrem nas taipas nas propriedades ou por televendas. Em Novo Hamburgo, por exemplo, durante toda a semana 35 propriedades estão realizando vendas na beira dos açudes. Os consumidores acessam os piscicultores pelo Whatsapp ou telefone, fazem as encomendas e passam só para retirar usando máscara. Os contatos dos produtores podem ser encontrados nas redes sociais da Prefeitura, que qualificou a inciativa implementada já no ano passado junto com a Emater/RS-Ascar.

A extensionista da Emater/RS-Ascar Magda Pereira ressalta a importância de se observar os protocolos de distanciamento social para se fazer uma compra e venda segura para a saúde, bem como evitar situações de estímulo a aglomeração e excessiva circulação de pessoas, pois ainda estamos em bandeira preta.

Com informação: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

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