Emater estima queda de 20% na comercialização de pescados

Maior parte das vendas anuais ocorre durante a semana que antecede a Páscoa

Foto: Emater/Ascar

A Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), divulgou nesta quarta-feira (31) os números relativos à expectativa de comercialização de peixes no Rio Grande do Sul durante a Semana Santa de 2021. De acordo com a Instituição, a maior parte da comercialização de peixe no Estado ocorre durante a semana que antecede a Páscoa. A estimativa é de que esta quantidade represente de 20 a 25% da produção.

Comparado com o ano passado, diminuiu o número de municípios que apresentaram informações sobre a comercialização de peixe, passando de 467 para 352 escritórios locais. O volume a ser comercializado, de acordo com a estimativa, também diminuiu, passando de 3.033.123 kg para 2.440.532 kg, uma redução de aproximadamente 19,54 %. Quando comparado com o preço médio praticado no ano passado, houve um aumento na previsão de valor de aproximadamente 8,24 % (passou de R$ 14,08 para R$ 18,94) quando se considera a média geral do quilo dos produtos a serem comercializados. Quando se compara o valor total do peixe comercializado pode ser verificado um aumento de 34,52%, ou seja, R$ 3.518.641,60 a mais.

Desde 2009 a Emater/RS-Ascar realiza o levantamento estadual de seu trabalho realizado a nível local sobre a comercialização de peixe durante a Semana Santa. A pesquisa é feita pelos escritórios municipais com a coordenação dos escritórios regionais. O processamento das informações e o resumo dos dados são realizados no Escritório Central.

“Neste ano um número menor de municípios apresentou as informações sobre a previsão de comercialização de peixe durante a Semana Santa. Em 2021, além da estiagem, que interferiu no desenvolvimento dos peixes durante o ano, houve novamente incertezas sobre a possibilidade de realização de feiras devido à pandemia da Covid-19. Atualmente o Estado está em bandeira preta e apenas recentemente ocorreu a liberação de cogestão das atividades junto às administrações municipais. Estas situações dificultaram o levantamento das informações, porém não impediram a elaboração deste levantamento, já tradicional, e nem a ocorrência das atividades de extensão junto aos produtores”, ressalta o extensionista Rural da Emater/RS-Ascar, João Sampaio, ao reforçar a necessidade de manter todo o cuidado neste momento crítico, como o uso de máscara, higienização das mãos constantemente com água e sabão ou álcool gel e também dos produtos tocados, além da manutenção do distanciamento social recomendado e preferência por atendimentos individualizados, sem aglomeração.

A Emater/RS-Ascar, através de seus escritórios municipais, planeja e executa várias atividades nas áreas de piscicultura durante o ano junto aos produtores. Os extensionistas elaboram projetos e orientam na construção dos viveiros, calagem e adubação, introdução dos alevinos, manejo e controle da qualidade da água, alimentação dos peixes, controle das doenças, despesca e, por último, na comercialização da produção e nas formas de consumo do peixe produzido.

Com informação da Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

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