Setor funerário reforça solicitação para vacinação dos seus funcionários após aumento nos atendimentos em 2021

Rio Grande do Sul possui 700 empresas que atuam no setor, que juntas somam mais de 7.000 funcionários

Foto: Alina Souza / Correio do Povo

O Sindicato dos Estabelecimentos Funerários do Rio Grande do Sul (Sesf-RS), nesta quinta-feira(25), se manifestou sobre a importância da vacinação dos profissionais que atuam no ramo. “Os profissionais que trabalham com o manejo de corpos e no atendimento as famílias, infelizmente, estão sujeitos a contaminação, apesar de todos os cuidados tomados pelas empresas e funcionários em seguir os protocolos estipulados pelo governo e a legislação”, é o que afirma Valdir Gomes Machado, presidente do Sesf-RS, ao destacar sobre a importância da imunização. 

Em vários municípios gaúchos, através de pedidos administrativos, ações foram movidas pelas entidades e empresas para viabilizar a imunização dos profissionais já que a mesma é uma orientação do Ministério da Saúde. Na maioria dos casos, essas solicitações foram atendidas, com exceção de Porto Alegre e São Leopoldo. Logo, nos respectivos municípios medidas judiciais foram tomadas para garantir a proteção dos funcionários que ainda não foram imunizados. Dados recentes mostram que o setor emprega mais de 7.000 pessoas no Rio Grande do Sul, sendo que mais de mil profissionais atuam só na capital gaúcha.

O “Grupo Cortel“, para reforçar esse pedido, lançou a campanha Escolha a Vida – Um manifesto em prol da vacinação para a preservação da vida. A ação, que conta com o apoio de diversas entidades, tem como principal objetivo reforçar a importância da vacinação dos profissionais que atuam no ramo. Na empresa, dos 15 funcionários que atuam com serviços funerários, seis foram afastados em decorrência da contaminação pelo coronavírus e uma colaboradora faleceu no último domingo(21) por complicações causadas pela doença. “Nosso apelo também é para que o segmento seja vacinado imediatamente. São pessoas que se disponibilizam para acompanhar velórios e cerimônias fúnebres, mas que também se preocupam em se infectar e levar o vírus para suas casas”, é o que explica Rafael Azevedo, presidente do Grupo Cortel.

“Nem todos os profissionais podem estar em home-office, o que coloca em risco não só a saúde do profissional que precisa receber e acompanhar a família enlutada como também dos seus próximos. A contaminação destes profissionais pode inclusive prejudicar o serviço prestado a comunidade, que já está muito fragilizada nesse momento”, é o relata Rafael Azevedo.

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