O Rio Grande do Sul tinha, na tarde de hoje, 14 das 21 regiões Covid do modelo de distanciamento controlado sem vagas de terapia intensiva para pacientes em estado grave. Até as 15h, os cenários mais críticos eram verificados nas regiões de Cachoeira do Sul (160%), Santa Cruz do Sul (138,33%) e Lajeado (137,6%), fazendo com que a macrorregião dos Vales tenha a pior situação referente a superlotação das UTIs. Atualmente, são 209 pacientes para 149 leitos.
O déficit de vagas na região não é diferente do cenário em todo território gaúcho. Atualmente há 583 pessoas aguardando transferência para leitos de UTI. Desse total, 314 são atendidos em instituições que não possuem ala para atendimento de pacientes em estado grave.
Ao todo, o Estado contabiliza 3.437 pessoas internadas para 3.142 leitos de UTI. Desse total, 77,5% (2.665) dos pacientes são relacionados ao coronavírus e 22,5% (772) recebem tratamento intensivo para outros problemas de saúde. Com isso, a ocupação das UTIs é de 109,3% no Rio Grande do Sul.
Na média entre as 21 regiões Covid, tanto a rede pública quanto a rede privada não dispõem mais de leitos de UTI no RS. A situação ocorre desde esse domingo. Atualmente, a taxa de ocupação dos leitos via Sistema Único de Saúde (SUS) é de 100%. Já entre os particulares, a superlotação é de 132,8%.