A informação foi dada no início da noite de ontem pela ministra da agricultura Tereza Cristina em reunião virtual que reuniu governadores e secretários estaduais.
O Rio Grande do Sul foi representado pelo secretário de agricultura, Covatti Filho.
Segundo a ministra, o Brasil recebeu parecer favorável da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para reconhecimento dos estados do do Rio Grande do Sul, Paraná, Acre, Rondônia e parte do Amazonas e do Mato Grosso como zonas livres de febre aftosa sem vacinação.
O Paraná também deve ser reconhecido como zona livre de peste suína clássica independente.
Em maio, o parecer será avaliado durante a 88ª Sessão Geral da Assembleia Mundial dos Delegados da OIE.
O reconhecimento permite que em torno de 12,5 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos, deixem de ser vacinadas no estado.
Também deixa de ser necessária a aplicação de 20 milhões de doses anuais de vacina, uma vez que a imunização ocorria em duas etapas: rebanho geral e para animais com até 24 meses.
Atualmente, a carne gaúcha não acessa 70% dos mercados potenciais e com o novo status se estima ampliar as exportações em U$ 1,2 bilhão por ano.
Outra vantagem é o preço pago ao produtor, que tende a aumentar entre 25% e 30%.
Atualmente, apenas Santa Catarina possui a certificação internacional como zona livre de febre aftosa sem vacinação.
OIE apresenta parecer favorável para RS ser zona livre de febre aftosa sem vacinação
O reconhecimento permite que em torno de 12,5 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos, deixem de ser vacinadas no estado