O Brasil fechou 2020 com o recorde 13,9 milhões de desempregados, número que só não foi pior devido ao resultado positivo registrado pelas quedas de desocupação no Rio Grande do Sul (-2%), Minas Gerais (-1,1%), Santa Catarina (-1,3%), Maranhão (-2,4%) e Roraima (-4,2%) no último trimestre do ano. Os dados foram divulgados, nesta quarta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As maiores taxas de desemprego ao final do ano passado foram apuradas em Alagoas e na Bahia (20% em ambos), Rio de Janeiro (19,4%) e Pernambuco (19%). As menores, por sua vez, são registradas em Santa Catarina (5,3%), Rio Grande do Sul (8,4%), Mato Grosso do Sul (9,3%) e Paraná (9,8%), as únicas abaixo dos 10%.
Já na comparação com o mesmo trimestre de 2019, 19 unidades da Federação tiveram aumento na taxa e as demais mantiveram estabilidade no indicador. Os maiores aumentos do desemprego foram observados em Alagoas (de 13,6% para 20%), Rio de Janeiro (de 13,8% para 19,4%) e Pernambuco (de 14% para 19%).
Na análise entre as regiões brasileiras, todas elas fecharam 2020 com o maior nível anual de desemprego da série história, iniciada em 2012. O principal destaque negativo fica por conta do Nordeste, que tem 17,2% da população desocupada.
Na sequência, aparecem as regiões Sudeste (14,8%), Norte (12,4%), Centro-Oeste (11,8%) e Sul (8,2%). Apesar da alta anual, todas as macrorregiões reduziram o nível de desemprego na passagem de setembro para dezembro do ano passado.