A segunda fase da Operação Teiniaguá, deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (3), chegou ao fim com a prisão preventiva de dois suspeitos de envolvimento com uma facção do narcotráfico estabelecida na Serra Gaúcha. Os agentes mobilizados na força-tarefa executaram, ainda, o bloqueio de mais de 20 contas bancárias que eram usadas para movimentar o lucro proveniente com a venda de entorpecentes.
De acordo com as investigações, a quadrilha tem membros dentro e fora do sistema prisional. Na primeira fase da operação, deflagrada em dezembro, foram presos 22 criminosos e sequestrados mais de R$ 2,3 milhões em imóveis e ativos financeiros. O grupo investigado teria sido responsável por distribuir, em solo brasileiro, mais de 1,5 tonelada de cocaína em pouco mais de seis meses.
Quatro membros da quadrilha já estavam presos, e acabaram transferidos para outras unidades prisionais gaúchas. A medida, autorizada pela Justiça, pretende isolar as lideranças da facção. Os investigados nesta segunda fase responderão pela prática dos crimes de tráfico internacional de drogas, organização criminosa, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. As penas, somadas, superam os 40 anos de reclusão.