Primeiro dia de restrições é marcado por queda na circulação em Porto Alegre

No Centro Histórico, público aproveitou para ir aos supermercados, farmácias e conferir produtos oferecidos pelos ambulantes

Foto: Guilherme Almeida/Arquivo/Correio do Povo

O fechamento do comércio de rua reduziu um pouco a circulação de pessoas no Centro Histórico de Porto Alegre na manhã de sábado. Na rua dos Andradas e Doutor Flores, o público que estava na região aproveitou para ir nos supermercados e farmácias e também para conferir os produtos oferecidos pelos ambulantes.

Os camelôs aproveitaram o fechamento das lojas para expor seus produtos na rua dos Andradas e na avenida Borges de Medeiros. Quem também aproveitou o “vazio” do Centro, na comparação com dias anteriores foram os vendedores de frutas e verduras que ofertavam seus produtos na avenida Salgado Filho, esquina com as ruas Vigário José Inácio e Marechal Floriano Peixoto, e no Largo Glênio Peres.

Os restaurantes também apresentaram uma diminuição no movimento. Os estabelecimentos localizados na rua dos Andradas, os proprietários informaram que houve um aumento nos pedidos de teleentrega.

No Centro Histórico, as grandes redes como Marisa, Americanas, C&A, Renner, Paquetá, Gaston, Colombo, Lebes, Casa Maria e Magazine Luiza ficaram fechadas. A região concentra a maioria das grandes lojas de departamentos, roupas, calçados e eletrodomésticos, além de bazares. Na fachada das lojas, foram colocados avisos sobre o fechamento.

As lojas Renner colocou a seguinte mensagem: “Estamos comprometidos com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) para passarmos por este momento delicado da melhor forma possível, por isso, mudamos nossas rotinas. As lojas estão fechadas temporariamente, segundo orientação do governo do Estado”.

A loja da Rua dos Andradas informou que durante o período estará à disposição do público através da loja virtual e do aplicativo. A dona de casa Fernanda Siqueira, moradora do bairro Glória, elogiou a medida adotada. ” É um momento que devemos ter muito cuidado. O ideal é que as pessoas evitem aglomerações”, ressaltou.

O aposentado Márcio Meirelles, residente no bairro Partenon, disse que a população precisa fazer um sacrifício para que mais adiante possamos voltar à rotina. Ele foi até o Centro Histórico para realizar a compra de medicamentos em uma farmácia. “Vim aproveitar o desconto para os aposentados”, destacou.

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