Autoridades evitam projeção para esgotamento do sistema de saúde de Porto Alegre

Pasta não trabalha mais com número de 383 leitos exclusivos para a doença - divulgado pela gestão anterior - como capacidade máxima

Foto: Ricardo Giusti/CP

O avanço em indicadores hospitalares relacionados à Covid-19 no Rio Grande do Sul segue impressionando as autoridades de saúde. Nesta segunda-feira, a taxa de ocupação de leitos de UTI em Porto Alegre voltou a bater recorde, desde o início da pandemia, chegando a 96,88%. Ainda assim, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) evita prever uma data para que os leitos se esgotem.

Segundo a pasta, a variação constante dos dados – de internações e solicitações de vaga – impede projeções fechadas para o limite da capacidade. A intenção do Executivo municipal é divulgar diariamente um boletim “fechado”, às 17h, para acompanhar de forma “mais técnica” o crescimento da ocupação. A SMS também não trabalha mais com o número de 383 leitos exclusivos para a doença – divulgado pela gestão anterior – como a capacidade máxima para o sistema de saúde da cidade.

No fim da noite desta segunda-feira, havia 358 infectados e 56 doentes com suspeita de Covid em tratamento. Outras 54 pessoas, já com teste positivo, seguiam esperando, em emergências, remoção para um leito de UTI.

Nos últimos sete dias, os hospitais de Porto Alegre tiveram um acréscimo de 59 infectados e 23 suspeitos em UTI em relação aos dados da última segunda-feira, quando havia 299 pacientes confirmados e 33 suspeitos em tratamento. O crescimento também é expressivo se comparado aos dados de sexta-feira, quando os hospitais atendiam 324 pacientes com teste positivo e 39 suspeitos esperando confirmação.

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