Municípios gaúchos sem mais doses contra Covid devem aguardar nova remessa, orienta Secretaria

Ao todo, Estado já recebeu 704.400 doses do Ministério da Saúde

Foto: Cristine Rochol/PMPA

Os municípios gaúchos que não dispõem de mais doses de vacinas contra o coronavírus devem aguardar a chegada de novas remessas, orientou hoje a Secretaria Estadual da Saúde. A Pasta divulgou a nota após a suspensão da vacinação em algumas cidades.

Segundo o documento, a falta das doses ocorre pela velocidade na qual que os municípios vêm aplicando as doses em pessoas que fazem parte dos grupos prioritários da imunização. Ainda conforme a nota, o Estado não dispõe de reserva de vacinas na Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (CEADI).

O governo estadual também afirmou que assim que o Ministério da Saúde confirmar o quantitativo a ser enviado ao Rio Grande do Sul, o Estado vai orientar sobre o uso das doses para prosseguir a imunização.

Até o momento, o Rio Grande do Sul já recebeu quatro remessas de vacinas do Ministério da Saúde. O primeiro lote, com 341,8 mil vacinas CoronaVac, chegou em 18 de janeiro. Outras 116 mil vacinas da Oxford/AstraZeneca foram recebidas em 24 de janeiro, e a terceira remessa, de 53,4 mil doses da CoronaVac, no dia 1º de fevereiro. Já a quarta e última remessa, até então, com 193,2 mil doses da CoronaVac, chegou ao Estado no dia 7 de fevereiro.

Conforme balanço da Secretaria Estadual da Saúde (SES), até às 17h desta quarta-feira, das 704.400 doses recebidas, 360.476 pessoas receberam a 1° dose, enquanto que 8.993 receberam as duas doses, totalizando 369.469. Ainda segundo a pasta, os municípios de Montauri, Candiota e Santo Expedito do Sul são os únicos que aplicaram todas as doses que receberam.

Nova remessa

O Ministério da Saúde planeja distribuir aos Estados um lote com mais 4,8 milhões de doses da Coronavac no próximo dia 2, e a estimativa inicial é que o Rio Grande do Sul receba cerca de 300 mil doses.

Se confirmar o envio, a Secretaria Estadual da Saúde vai repassar imediatamente as doses aos municípios para dar continuidade à imunização da população gaúcha, especialmente do grupo prioritário dos idosos, os mais afetados pela doença. Parte do lote vai servir para a aplicação da segunda dose.