Assim como os jogadores estão orientados a evitarem as redes sociais e proibidos de concederem entrevistas individuais, os dirigentes não têm intenção de entrar em polêmicas na semana que antecede o jogo contra o Flamengo. E nem responderão a uma provocação feita pelo vice de futebol do Flamengo, Marcos Braz, que caracterizou como “piada” as declarações do presidente colorado, Alessandro Barcellos, após a vitória sobre o Vasco, no domingo.
“Acho que o que o presidente falou até em função de não estar acostumado a chegar em finais. Acho que se empolgou um pouco. Até porque, ninguém vai chegar e colocar pressão com o maior respeito que temos com o Inter. Não adianta ninguém ficar gritando”, afirmou Braz, ontem à tarde. No Beira-Rio, o Inter evitou comentar.
O vice de futebol João Patrício Herrmann reforçou o posicionamento do clube, que defende que o time foi prejudicado pelos árbitros nas últimas rodadas, mas não rebateu Braz. “Vamos continuar a nossa forma de trabalhar com humildade, sem oba-oba e sem se preocupar com o que as outras pessoas falam. Vamos focar no nosso adversário, pensando em um jogo de cada vez. A gente está muito tranquilo e o que tinha que ser falado já foi falado”, disse.
No CT Parque Gigante, alheio às provocações do Flamengo, Abel Braga trabalha para recompor a defesa, que perdeu Victor Cuesta por suspensão. Em tese, ele pode escalar Zé Gabriel ou Pedro Henrique, ambos muito jovens, ou improvisar o volante Rodrigo Lindoso na posição. É provável que a dúvida se mantenha até momentos antes da partida contra o Flamengo.