Cesta básica de Porto Alegre registra alta em janeiro e passa a custar R$ 626,25

Entre os produtos que ficaram mais caros, destaque para a batata, a banana e o arroz na capital gaúcha

Foto: Pedro Revillion / CP Memória

A cesta básica de Porto Alegre fechou o mês de janeiro em alta de 1,72%, conforme divulgou hoje o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O conjunto de alimentos passou a custar R$ 626,25 – R$ 10,59 a mais do que no mês anterior – e está na quarta posição entre as cestas básicas mais caras do País.

Em Porto Alegre, dos 13 produtos que compõem o conjunto de alimentos essenciais, os que ficaram mais caros foram a batata (9,28%), a banana (6,72%), o arroz (6,51%), o açúcar (6,50%) e a farinha de trigo (6,24%). Além desses, também tiveram alta o café (1,96%), o feijão (1,30%), o pão (1,57%), a carne (0,40%) e o tomate (0,17%). Por outro lado, três itens caíram de preço: o óleo de soja (-3,03%), a manteiga (-2,63%) e o leite (-2,39%).

Segundo a Dieese, em 12 meses, os 13 itens registraram aumento de preços, sendo as maiores altas verificadas no óleo de soja (107,58%), na batata (98,73%), no arroz (94,24%), no feijão (63,45%) e na banana (42,08%).

Com base na cesta mais cara – a de São Paulo, em janeiro, de R$ 654,15 -, o Dieese estima que o salário mínimo necessário para compra dos produtos, seja equivalente a R$ 5.495,52, o que corresponde a 5 vezes o mínimo já reajustado, de R$ 1,1 mil. O cálculo é feito levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças.