Sputnik V tem eficácia superior a 91%, segundo estudo publicado na The Lancet

Análise dos testes clínicos feitos com a vacina russa foram divulgados nesta terça-feira

Foto: Instituto Gamaleya/Divulgação

A vacina contra a Covid-19 batizada de Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia, tem eficácia de 91,6% em casos sintomáticos da doença causada pelo coronavírus. A informação foi divulgada pela revista médica The Lancet, nesta terça-feira (2), e tem como base a análise dos testes clínicos.

Os resultados ainda são preliminares, e levam em conta a aplicação de duas doses. A fórmula foi testada apenas em voluntários com mais de 18 anos. No Brasil, a Sputnik V é representada pela farmacêutica União Química, que tem sede em Brasília e negocia a venda das doses ao Governo Federal e aos estados.

Uma das unidades federativas que manifestou interesse na compra da vacina russa é o Rio Grande do Sul. O governador Eduardo Leite (PSDB) se reuniu, em São Paulo, com representantes da União Química e sinalizou que vai adquirir a Sputnik V caso ela seja aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A negociação é condicionada à não-inclusão da fórmula no Programa Nacional de Vacinação, coordenado pelo Ministério da Saúde. O pedido de uso emergencial da vacina chegou a ser protocolado junto à Anvisa, mas acabou devolvido pela ausência de “dados básicos de eficácia e segurança”.

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