Grupos do “Fora Dilma” fazem carreatas “Fora Bolsonaro”

Presidente se tornou alvo de protestos pelo segundo dia seguido

Foto: Reprodução / TV Brasil

Um dia depois que grupos e partidos de esquerda pediram, em atos e carreatas, o impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro, os movimentos Brasil Livre (MBL) e Vem Pra Rua engrossaram o coro contra o governo, neste domingo. Em São Paulo, a fila de carros saiu da Praça Charles Muller, no Pacaembu, e passou pela Avenida Paulista até chegar ao Parque Ibirapuera. Segundo os organizadores, cerca de 500 carros participaram da manifestação.

Atos também foram realizados em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro, em Belém e Cuiabá. Para o MBL, Bolsonaro é “um dos maiores estelionatos eleitorais da história”. O coordenador nacional, Renan Santos, lembrou, em entrevista para o jornal O Estado de S.Paulo, que os ativistas fizeram hoje o mesmo trajeto do primeiro ato contra (a ex-presidente) Dilma (Rousseff, PT), em 1ª de novembro de 2014.

MBL e Vem Pra Rua lideraram os protestos contra a petista, afastada da Presidência em 2016. Durante o ato deste domingo em São Paulo, o Vem Pra Rua e o MBL compartilharam nas redes sociais a hashtag #DireitaQuerForaBolsonaro.

No sábado, com organização das frentes Brasil Popular e Brasil sem Medo, partidos como PT e PSol e outros movimentos de esquerda, em dezenas de cidades do País, incluindo as maiores capitais, também defenderam o impeachment de Bolsonaro, a retomada do auxílio emergencial e a vacinação para toda a população.

Presidente passeou de moto

Em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro passeou de moto, durante cerca de uma hora, neste domingo. No trajeto, cumprimentou pessoas, em paradas breves. Sem máscara, ele evitou perguntas da imprensa.

Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada por volta de 11h e retornou à residência oficial por volta de 12h.

Em uma de paradas realizadas, jornalistas questionaram o presidente em relação à queda de popularidade do governo e sobre os protestos favoráveis ao impeachment realizados nesse sábado. Bolsonaro não respondeu.