RS não tem previsão sobre 2ª fase da vacinação contra Covid-19

Arita Bergman afirmou que não existe ainda um cronograma do Ministério da Saúde para a segunda etapa da imunização

RS vai receber 341,8 mil doses da CoronaVac | Foto: Felipe Dalla Valle / Palácio Piratini / CP

A secretária Estadual de Saúde, Arita Bergman, afirmou nesta segunda-feira, que ainda não há previsão para finalização da primeira etapa da vacinação contra a Covid-19 no Rio Grande do Sul. Em entrevista à Rádio Guaíba, a titular da pasta contou que não existe ainda um cronograma do Ministério da Saúde para o início da segunda fase de imunização.

“Não temos de forma concreta essa resposta, pois não sabemos quando virá a próxima remessa”, disse Arita Bergman. A secretaria acredita que quando o governo federal conseguir distribuir as 2 milhões de doses da vacina da Índia, da Oxford/AstrazeNeca, o Estado atinja 50% da primeira fase. “Nós precisaríamos, para fechar o primeiro grupo prioritário, de 972 mil doses. É quase um milhão de doses. E considerando que são duas doses, só no RS, necessitaria de dois milhões. Não temos este cronograma do Ministério da Saúde”, disse.

Arita estima que sejam vacinadas 168 mil pessoas na primeira etapa da imunização no Estado. “Estamos priorizando os trabalhadores que atuam e desenvolvem o seu trabalho diretamente com o paciente Covid nas UTIs, nas enfermarias, nos centros de triagens, nas UPAs. Aqueles que atendem pessoas já com diagnóstico ou com sintomas de Covid”.

Além dos profissionais da Saúde, a secretária ainda destaca que a orientação do Ministério é que as demais doses sejam aplicadas em pessoas com mais de 60 anos que moram em instituições de longa permanência e na população indígena e quilombola do Estado

Arita projeta que, com a produção nacional da CoronaVac no Brasil no Instituto Butantan e com o pedido do uso emergencial destas novas doses à Anvisa, a distribuição seja maior aos estados brasileiros ao longo de 2021. “Como o Ministério da Saúde tem afirmado que vai comprar todas as vacinas produzidas no Brasil, temos esperança de que este processo tome um volume maior de distribuição entre fevereiro e março.”