Mapa definitivo do Distanciamento Controlado deixa 19 regiões em bandeira vermelha e duas em laranja

Região de Guaíba teve recurso aceito pelo governo estadual e foi classificada em zona de risco epidemiológico médio para a doença

O mapa definitivo da 37ª rodada do modelo de Distanciamento Controlado deixou 19 regiões em bandeira vermelha. Com isso, nesta semana 86% do Estado foi classificado em alerta para risco epidemiológico alto ao coronavírus.

Já a região de Guaíba teve o pedido de reconsideração aceito pelo Gabinete de Crise, passando para a bandeira laranja, juntamente com a região de Caxias do Sul, que já havia sido classificada em zona de risco epidemiológico médio para a doença no mapa preliminar divulgado na última sexta-feira.

Conforme o governo estadual, na decisão para reconsiderar a classificação inicial da região de Guaíba, que compreende 19 cidades, o Gabinete de Crise entendeu que, mesmo com aumento de internações na região nos últimos sete dias, os números indicam redução da velocidade epidemiológica. Além disso, houve diminuição de óbitos na semana, apesar de ainda seguir em número considerável, e elevação da capacidade de leitos em comparação à semana anterior. Como a região não tem plano de cogestão, os protocolos seguem os da bandeira laranja do Distanciamento Controlado.

Os recursos da região de Passo Fundo, além de um outro município, foram indeferidos. Em Passo Fundo, o Gabinete de Crise considerou que a região tem elevado número de hospitalizações confirmadas com Covid-19 e, ao mesmo tempo, está inserida em uma macrorregião com capacidade hospitalar em situação de alerta. Já em relação ao município, o governo informou que o encaminhado do pedido não foi feito dentro do prazo legal de acordo com o decreto estadual do Distanciamento Controlado. Por este motivo, o recurso foi caracterizado como “não conhecido”, ou seja, não foi considerado válido.

Das 21 regiões Covid, 19 estão em cogestão e podem adotar protocolos próprios, elaborados pelas respectivas associações regionais. Apenas as regiões de Guaíba e Uruguaiana não aderiram à gestão compartilhada.