Governo do Rio Grande do Sul entrega dez leitos de UTI para Covid-19 em Osório

Novas unidades somam-se a outras dez que já estavam à disposição no Hospital São Vicente de Paulo

Leite esteve hoje no Hospital São Vicente de Paulo em Osório | Foto: Mauro Schaefer / CP

O governador do Estado, Eduardo Leite, ao lado da secretária de Saúde Arita Bergmann, esteve nesta quarta-feira no Hospital São Vicente de Paulo em Osório, no Litoral Norte, para a entrega de mais dez leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) para atendimento específico de pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado de Covid-19.

As novas unidades somam-se a outras dez que já estavam à disposição no local. “Estamos comprometidos com o processo de abertura de leitos para garantir que nenhum gaúcho fique sem atendimento. Mas é importante dizer para toda a população: a pandemia não acabou. Então, é preciso esforço de todos para reduzir o contágio e para que esses leitos sejam menos demandados”, disse o governador.

“Afinal, por mais que façamos um esforço em expansão, há um limite de estrutura física e de recursos humanos. Por isso, precisamos da colaboração da população, ajudando a reduzir contatos para que a gente possa fazer o vírus circular menos”, ressaltou. Também hoje, o governador realizou a entrega de outros dez leitos de UTI adulto SUS no Hospital São Vicente de Paulo, no município de Cruz Alta. Há, ainda, previsão de entrega de mais 80 leitos novos e reativados em Pelotas, Porto Alegre e Canoas. Outros 68 de retaguarda serão abertos na Capital.

Cuidados

Eduardo Leite foi firme em pedir que a população continue se cuidando. “Ninguém pode abrir mão de se cuidar. Existem limitações de equipamentos e recursos humanos. Então peço que a população siga usando máscaras, álcool gel, e evite aglomerações”, solicitou.

O dirigente afirmou ainda que o governo não descarta aumento das internações de infectados por causa das festas de final de ano, onde apesar dos pedidos, a população não evitou as aglomerações. “Entramos no mês de janeiro com expectativa de um ano de menos dificuldade, mas por menos dificuldades que se tenha, ainda será um ano difícil, porque a pandemia não acabou”, analisou.

“A gente tem muita expectativa na vacina e que o programa de imunizações possa começar nos próximos dias no Brasil, mas ainda levará um tempo até que haja imunização em volume suficiente para que o vírus circule menos e, assim, nós tenhamos menos demanda nos hospitais. Por isso, continuamos neste esforço de expansão dos leitos de UTI”, destacou Leite. Ele acredita que ainda no primeiro semestre de 2021 1/3 da população seja vacinada.

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