RS usará estrutura de vacinação da gripe para início da imunização contra a Covid-19

Palácio Piratini estima que terá, em mãos, 14 milhões de seringas assim que as doses chegarem ao Estado

Foto: Palácio Piratini/Divulgação

A assinatura da Medida Provisória (MP) que viabiliza a importação de vacinas contra a Covid-19 fez com que o Governo do Rio Grande do Sul se movimentasse de forma incisiva, pela primeira vez, na tentativa de viabilizar a logística necessária para a imunização. Em vídeo divulgado nas redes sociais, nesta quinta-feira, o governador Eduardo Leite (PSDB) detalhou o plano que vem sendo construído desde setembro para a distribuição das doses.

O Palácio Piratini pretende usar a infraestrutura da campanha de vacinação contra a gripe no início da força-tarefa, antecipando o início dos trabalhos. Hoje, o Estado possui um estoque de 4,5 milhões de seringas, além de um processo de compra de mais 10 milhões. A ideia é utilizar os insumos de forma emergencial, repondo os materiais assim que houver a necessidade de aplicação no calendário regular do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Estamos em um momento muito tranquilo em relação à chegada de qualquer vacina pois temos toda a rede pronta e desocupada. Até iniciar a campanha da Influenza, é tranquilo. O gargalo é mais à frente, quando as duas campanhas se sobreporem. Temos o Plano A, o Plano B e o Plano C, garante a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Cynthia Goulart Molina Bastos.

“Se não conseguirmos comprar (os insumos), temos uma série de empresas que já se disponibilizaram a locar. Contamos com uma lista de parceiros e um processo de compra engatilhado para, em caso de qualquer problema, arranjarmos uma saída”, finaliza a profissional.

Leite mantém crença em distribuição federal

A principal aposta de Eduardo Leite continua sendo a centralização das doses no Ministério da Saúde. O Rio Grande do Sul não firmou nenhum acordo individual com os laboratórios que trabalham no desenvolvimento das vacinas, e aguarda o sinal verde do Governo Federal para o recebimento da vacina e início da aplicação.

“Temos estoque, estrutura, logística e um plano de contingência preparado para a eventual necessidade de mobilização estadual – em relação ao que vier da União. Podem ter certeza que estamos atentos e trabalhando fortemente para garantir a imunização, e a superação do quadro de coronavírus ainda em 2021”, declarou Leite.

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