A Inglaterra iniciou, nesta terça-feira (5), o terceiro lockdown desde o começo da pandemia do novo coronavírus, há um ano. Agora, novas medidas de restrição entram em vigor para frear as transmissões da Covid-19 no país. Há uma semana, o país vem registrando mais de 50 mil casos por dia.
O premiê britânico, Boris Johnson, alertou que as próximas semanas serão difíceis, mas acrescentou acreditar que o país entra “na última fase de batalha”. O país já tem mais de 2,7 milhões de casos de covid e 75,5 mil mortes. Atualmente, cerca de 27 mil pessoas estão internadas com a doença, um número 40% maior do que as internações de abril.
Com isso, todos devem permanecer em casa, só podendo sair em caso de necessidades médicas, compra de alimentos, prática de exercícios físicos e trabalho presencial, caso não seja possível realizá-lo de forma remota. Escolas terão que fechar imediatamente e retomar o sistema de ensino à distância até fevereiro. Creches continuarão funcionando
Restaurantes, bares e cafés terão que fechar as portas e não poderão atender clientes dentro dos estabelecimentos. Porém, podem continuar funcionando no sistema de entregas ou retiradas. Apesar dos exercícios físicos estarem liberados, locais de prática de esportes ao ar livre ficarão fechados e esportes coletivos estão proibidos para amadores.
Durante a manhã, ruas e metrôs de Londres estavam vazios, indicando que a população já está acatando ao novo lockdown. O Reino Unido foi o primeiro país no Ocidente a começar a campanha de vacinação e já distribui cerca de 1 milhão de doses da vacina da Pfizer. Johnson reforçou que os quatro grupo prioritários para imunização receberão a primeira dose da vacina contra a Covid-19 até meados de fevereiro.
O novo lockdown foi recomendado por médicos consultores do governo, que apontaram que o sistema de saúde britânico pode ter sobrecarga nos próximos 21 dias.