Pazuello: cronograma de vacinação é “mutável”

Ministro voltou a dizer que na melhor das hipóteses a vacinação pode começar a partir de 20 de janeiro e em uma perspectiva mais pessimista, só no fim de fevereiro

Foto: Marcello Camargo/ABr

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse hoje que as constantes mudanças de cenário comprometem a definição de um cronograma de vacinação contra o novo coronavírus. Segundo ele, o governo negocia “todos os dias” com as diversas empresas que desenvolveram imunizantes contra a doença.

“O cronograma de distribuição e imunização é mutável”, ressaltou, após visitar o Centro de Distribuição de Insumos Críticos da Saúde em Guarulhos, na Grande São Paulo. O ministro voltou a dizer que na melhor das hipóteses a vacinação pode começar a partir de 20 de janeiro e em uma perspectiva mais pessimista, só no fim de fevereiro.

Entre os fatores que impedem estabelecer um calendário para a vacinação em massa no país, Pazuello citou o surgimento de eventuais novas propostas de fabricantes, a interrupção ou aceleração de processos e a dependência de registro na Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária].

De acordo com Pazuello, o governo federal defende que a imunização seja “voluntária”. O ministro destacou ainda que o SUS está preparado para fazer a vacinação tão logo o medicamento esteja disponível.

“Nós temos a estrutura e a capacidade para distribuir: receber, armazenar, manusear, transportar e entregar em cada ponto do Brasil a vacina contra o coronavírus”, destacou.