O Inter definiu o novo presidente para os próximos três anos: o ex-vice-presidente de futebol Alessandro Barcellos, da Chapa 5, superou o candidato José Aquino Flores de Camargo, da Chapa 3, no segundo turno das eleições coloradas, na noite desta terça.
Barcellos repetiu o cenário do primeiro turno, quando passou com boa margem para o “pátio” na frente de Aquino. Nesta terça-feira, a Chapa 5 recebeu 16.522 votos contra 9.600 de seu adversário e vai ser a responsável pelo Clube até 2023. Foram 2354 votos nulos e 565 votos em branco. Ao todo, 29.041 associados colorados votaram – um recorde na história colorada.
Além do desafio de equilibrar as finanças do Inter, Barcellos vai ter pela frente o novo formato de mandato presidencial. Ao contrário dos presidentes mais recentes, o futuro comandante cumpre três anos de gestão. Nesta temporada atípica pela pandemia, o presidente toma posse em data a ser definida de janeiro, quando o Brasileirão ainda vai estar transcorrendo. Em campo, na competição nacional, a meta imediata é tentar brigar pelo título ou uma vaga na Libertadores do próximo ano.
No currículo, além do comando do futebol nesta temporada, Barcellos também teve experiências nas finanças e na administração do clube. Com 49 anos, ele é formado em administração pela FAPA, com especialização em Gestão, Pesquisa e Inovação pela Unicamp. Já exerceu também os cargos de secretário de estado da administração e dos recursos humanos do RS, diretor presidente do Detran-RS e coordenador geral da assessoria técnica de bancada da Assembleia Legislativa do RS.
Assumem com ele no Conselho de Gestão: 1° Vice-presidente, Dannie Dubin, 2° Vice-presidente, Arthur Caleffi, 3° Vice-presidente, Luiz Ribeiro Bortolini e 4° Vice-presidente, Humberto Cesar Busnello.
De situação para oposição
Alessandro Barcellos teve uma saída conturbada da atual gestão colorada. Ex-vice-presidente de Futebol, o dirigente trabalhou no clube até o mês de setembro, tendo participado da formação da equipe de Eduardo Coudet.
A decisão partiu do presidente Marcelo Medeiros que optou por retirar Barcellos após tomar conhecimento da aliança entre os movimentos colorados para formar oposição no pleito eleitoral deste ano.
