O pagamento do auxílio emergencial dos beneficiários nascidos em novembro e dezembro, que pertencem aos ciclos 3 e 4, aconteceu neste sábado, das 8h às 12h, em 755 agências da Caixa Econômica Federal (CEF) em todo o Brasil. No Rio Grande do Sul, 25 agências funcionaram para atender os beneficiários, sendo quatro na Capital (localizadas no Centro Histórico, Partenon, Restinga, Sarandi).
O valor de R$ 5,6 bilhões foi destinado a esse fim, sendo que desse total, R$ 2,4 bilhões são para o auxílio emergencial (cinco parcelas de R$ 600) e o restante, R$ 3,2 bilhões, para o auxílio emergencial extensão ( três parcelas adicionais de R$ 300).
O superintendente-executivo de Varejo das oito agências centrais de Porto Alegre, André Manquevick dos Santos, disse que uma equipe de 20 colaboradores trabalhou para otimizar o tempo na unidade do Centro Histórico. “A intenção é evitar a formação de longas filas e concluir entre 650 e 700 atendimentos, como nas outras ocasiões”, explica.
O superintendente esclarece que pessoas que recebem o bolsa família encerraram o período de complementação do auxílio em novembro e agora devem voltar aos valores normais estipulados pelo programa. “ Se o valor de uma bolsa família fosse R$ 200, recebia um adicional de R$ 400 de auxílio emergencial para completar a quantia de R$ 600”, exemplifica
Dona Maria da Graça Lucas Marques, de 70 anos, não tem aposentadoria e está desempregada. Ela conta como tem usado o valor de R$ 600. “Durante todo esse tempo, esse dinheiro garantiu a minha alimentação”, conta.
O músico Rene Pinto, que está desempregado devido às restrições de eventos e shows, sacou R$ 300. “ A parcela de R$ 600 ajudava mais, essa de R$ 300 não paga nem meu aluguel, que é R$ 350”, argumenta. “ Agora que terminou o benefício, não sei como fazer para sobreviver”, comenta preocupado.