Cerca de 100 representantes do bares e restaurantes, comércio e outros setores econômicos protestaram, na manhã desta sexta-feira, em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre. A manifestação começou por volta das 11h. Com faixas e gritos de ordem, o grupo se posicionava contra o decreto estadual que reduziu o horário de atendimento ao público até as 20h para lojas e até as 22h para bares, lancherias e restaurantes, entre outras medidas. O decreto entrou em vigor na última terça-feira e seguirá até 14 de dezembro.
O diretor Administrativo da Associação dos Transportadores Escolares (ATE), Maicon Peixoto, entregou um ofício ao Palácio Piratini onde afirma que a entidade, assim como inúmeras outras, está sofrendo com a impossibilidade de exercer a profissão. O documento alerta que os trabalhadores não foram assistidos pelo auxílio emergencial oferecido pelo governo federal por não se enquadrarem nos pré-requisitos.
A entidade solicitou também que o Executivo ajude na liberação de linha de crédito específica para a categoria de transporte escolar de Porto Alegre junto à instituições financeiras e que o Piratini organize o retorno das aulas presenciais em 2021.
Além da ATE Porto Alegre, participaram da manifestação representantes dos clubes de esportes, quadras esportivas, casas de festas, gastronomia, DJ e músicos. Na quarta-feira, um grupo de manifestantes já havia protestado em frente à sede do governo estadual pedindo as mesmas reivindicações.