A Polícia Federal (PF) prendeu, neste sábado, em Portugal, o suspeito de invadir o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante o primeiro turno das eleições municipais de 2020, em 15 de novembro. A ação se deu em conjunto com a polícia judiciária do país.
As buscas também ocorrem em território nacional. No Brasil, três mandados de busca e apreensão são cumpridos hokje, além de três medidas cautelares de proibição de contato entre investigados nos estados de São Paulo e Minas Gerais.
As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da 1ª Zona Eleitoral do Distrito Federal, após representação efetuada pela Polícia Federal e manifestação favorável da 1ª Promotoria de Justiça Eleitoral.
O ataque hacker no primeiro turno foi um dos motivos por trás da lentidão que os eleitores enfrentaram para justificar ausências no aplicativo e-título, segundo o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso.
“Houve uma tentativa de ataque com um grande volume de acessos simultâneos, mas foi totalmente neutralizado pelo TSE e pelas operadoras de telefonia e portanto sem qualquer repercussão sobre o processo de votação”, disse Barroso em coletiva de imprensa realizada durante o primeiro turno.
“Obviamente houve um subdimensionamento ou problema técnico, sobretudo causado pelo desligamento de um dos servidores. Tivemos uma dificuldade e vamos consertar já para o segundo turno”, prometeu Barroso.