Renda do dia vai ser revertida a projetos antirracismo, divulga Carrefour após morte de João Alberto

Para empresa, atitude não reduz perda mas é esforço para evitar que se repita

Foto: Guilherme Almeida/Correio do Povo

Após a morte de um homem negro espancado por um segurança e por um policial militar em uma loja da rede em Porto Alegre, o Carrefour Brasil informou ao jornal O Estado de S.Paulo que toda a renda das lojas no País nesta sexta-feira vai ser revertida a projetos de combate ao racismo. Segundo a empresa, os recursos serão direcionados de acordo com a orientação de “entidades reconhecidas na área.”

“Essa quantia, obviamente, não reduz a perda irreparável de uma vida, mas é um esforço para ajudar a evitar que isso se repita”, sustenta a empresa, em nota. Além disso, de acordo com o Grupo, todas as unidades abrirão duas horas mais tarde neste sábado. Segundo a varejista, o período vai ser utilizado para “reforçar o cumprimento das normas de atuação” exigidas dos funcionários próprios e também das empresas terceirizadas contratadas pela companhia.

O Carrefour também reiterou que rompeu o contrato com a empresa responsável pelos seguranças envolvidos na morte de João Alberto, ocorrida nessa quinta-feira, às vésperas do dia da Consciência Negra. O Carrefour não revelou o nome da empresa prestadora de serviços.

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