Ricardo Gomes defende reduzir alíquota do IPTU comercial em Porto Alegre

Candidato a vice na chapa de Sebastião Melo participou do Esfera Pública

Foto: Débora Ercolani / CMPA

Candidato a vice-prefeito de Porto Alegre na chapa de Sebastião Melo (MDB), Ricardo Gomes (Dem) afirmou nesta sexta-feira que, se eleita, a dupla vai cancelar os aumentos de IPTU previstos até 2026 e reduzir a alíquota do IPTU comercial para voltar a estimular o emprego, a renda e a venda e aluguel de imóveis.

Primeiro dos candidatos a vice entrevistado pelo Esfera Pública, da Rádio Guaíba, Gomes, que se identifica como liberal, também se comprometeu a não aumentar nenhum imposto municipal.

“A soma dos impactos do cancelamento e da redução de imposto que vamos propor dá aproximadamente 1,1% do orçamento de Porto Alegre”, afirmou, explicando que esse percentual vai ser compensado com corte de despesas, o que considera bastante fácil de se fazer. “Temos um estudo muito concreto para fazer uma redução de tributo que vai ajudar a gerar emprego e renda”, comentou.

O candidato, que já integrou o governo Nelson Marchezan Jr., disse que rompeu com o atual prefeito justamente pelo aumento do IPTU. Segundo ele, era possível fazer a revisão da planta sem aumentar os valores dessa forma. Gomes afirmou que o risco de um desentendimento com Melo não existe. De acordo com ele, as visões dele – mais à direita, e do candidato a prefeito, mais ao centro – são complementares.

As pautas da chapa, salientou, também envolvem a criação de programas de microcrédito e de qualificação profissional para que as pessoas que ficaram desempregadas durante a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus possam se recolocar. Ainda mencionou a necessidade de recuperar o ano letivo e tentar atender as consultas e cirurgias que deixaram de ser feitas em função da Covid-19.

Sobre a vacina contra a doença, além de considerar opcional, Gomes afirmou que considera mentirosa a promessa de candidatos em adquiri-las. De acordo com ele, a imunização, independente do país de origem, só vai chegar à população através do Ministério da Saúde e com autorização da Anvisa.